
25/06/08 - Marcus Peixoto - Diário do Nordeste
O fluxo dos trabalhadores em suas bicicletas é uma cena rotineira nos principais corredores da Cidade, principalmente por volta das 6 horas ou a partir das 17 horas. Apressadamente, os ciclistas pedalam numa intensidade que somente é diminuída nas partes mais elevadas das vias, mas que voltam a ser velozes nas partes descidas.Em geral, são homens que mais utilizam esse meio de locomoção. A maior parte não dispõe de vale-transporte para o deslocamento aos seus locais de trabalho.Tanto nas Avenidas Washington Soares como na Francisco Sá, os operários madrugam pelos corredores utilizando suas bicicletas como a melhor opção de mobilidade. A primeira via, ainda dispõe de uma ciclovia, mas a última é uma situação de tensão constante para os ciclistas, que se deslocam por espaços estreitos da pista, próximos ao meio-fio das calçadas.O eletricista Benedito Pereira da Silva, 46 anos, anda em alta velocidade pela ciclovia da Avenida Washington Soares. São seis horas da manhã e deve estar até as 7 horas numa residência localizada no Bairro Dunas, onde faz diariamente serviços autônomos.Seu deslocamento é feito todos dias saindo de Messejana até a Praia do Futuro, com duração de uma hora. Ele diz que se utilizasse os ônibus, com os recursos de baldeação nos terminais, levaria, no mínimo, duas horas até chegar ao local do trabalho. Benedito assegura que além de ser mais econômico e saudável, o uso da bicicleta também é uma conseqüência da necessidade de ser mais ágil em seus deslocamentos.O eletricista sabe dos perigos que rodeiam na ida ao trabalho e no retorno para a casa. Um deles é a possibilidade de acidentes, principalmente em alguns trechos do percurso, que não contam com ciclovias. “Graças a Deus, nunca fui vítima de nenhum acidente. Mas também me desloco somente por locais seguros”, disse o trabalhador, que ganha em torno de um salário mínimo.Eles também bendiz a Deus por não ter sido assaltado, em vista do alto índice de furtos e roubos de bicicletas. “Até agora, tive muita sorte e é assim que temos que enfrentar as dificuldades do dia-a-dia”, disse confiante Benedito.O grande problema do uso da bicicleta pelos trabalhadores é quanto aos horários muito cedo da manhã ou já no final da tarde. O calor intenso do clima equatorial é um impedimento para um uso mais constante, daí que as ciclovias somente são muito ocupadas em determinadas horas do dia.
O fluxo dos trabalhadores em suas bicicletas é uma cena rotineira nos principais corredores da Cidade, principalmente por volta das 6 horas ou a partir das 17 horas. Apressadamente, os ciclistas pedalam numa intensidade que somente é diminuída nas partes mais elevadas das vias, mas que voltam a ser velozes nas partes descidas.Em geral, são homens que mais utilizam esse meio de locomoção. A maior parte não dispõe de vale-transporte para o deslocamento aos seus locais de trabalho.Tanto nas Avenidas Washington Soares como na Francisco Sá, os operários madrugam pelos corredores utilizando suas bicicletas como a melhor opção de mobilidade. A primeira via, ainda dispõe de uma ciclovia, mas a última é uma situação de tensão constante para os ciclistas, que se deslocam por espaços estreitos da pista, próximos ao meio-fio das calçadas.O eletricista Benedito Pereira da Silva, 46 anos, anda em alta velocidade pela ciclovia da Avenida Washington Soares. São seis horas da manhã e deve estar até as 7 horas numa residência localizada no Bairro Dunas, onde faz diariamente serviços autônomos.Seu deslocamento é feito todos dias saindo de Messejana até a Praia do Futuro, com duração de uma hora. Ele diz que se utilizasse os ônibus, com os recursos de baldeação nos terminais, levaria, no mínimo, duas horas até chegar ao local do trabalho. Benedito assegura que além de ser mais econômico e saudável, o uso da bicicleta também é uma conseqüência da necessidade de ser mais ágil em seus deslocamentos.O eletricista sabe dos perigos que rodeiam na ida ao trabalho e no retorno para a casa. Um deles é a possibilidade de acidentes, principalmente em alguns trechos do percurso, que não contam com ciclovias. “Graças a Deus, nunca fui vítima de nenhum acidente. Mas também me desloco somente por locais seguros”, disse o trabalhador, que ganha em torno de um salário mínimo.Eles também bendiz a Deus por não ter sido assaltado, em vista do alto índice de furtos e roubos de bicicletas. “Até agora, tive muita sorte e é assim que temos que enfrentar as dificuldades do dia-a-dia”, disse confiante Benedito.O grande problema do uso da bicicleta pelos trabalhadores é quanto aos horários muito cedo da manhã ou já no final da tarde. O calor intenso do clima equatorial é um impedimento para um uso mais constante, daí que as ciclovias somente são muito ocupadas em determinadas horas do dia.

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