
Eu aprendi a andar de bicicleta… andando. Ninguém me ensinou, talvez seja esta dificuldade que tenho ao encarar as ruas de Fortaleza, acho que um curso de pedal defensivo seria um bom passo para educação dos ciclistas, não adianta ficar chateado com motoristas e pedestres que nos tratam como invisíveis se não temos o mínimo de respeito pelas normas de trânsito, hoje resolvi inovar e usar um apito para poder ser notado nos cruzamentos e por pedestres que apesar de estarem olhando em minha direção parecem que não me enxergam e simplesmente descem o meio fio e pronto ! – fico sem ter o menor espaço para manobrar, mas o pior mesmo é encarar meu colega ciclista na contramão do fluxo de veículos.
Mas, e aí ! Onde é o lugar da bicicleta na rua? Quem disse que ela não pode circular em qualquer sentido? O código Brasileiro de Transito art. 58 tem uma resposta simples para estas perguntas.
Art.58. Nas vias urbanas e rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via com preferência sobre os veículos automotores.
Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrario ao fluxo dos veículos automotores desde que dotado o trecho com ciclofaixas.
Não custa nada dar uma olhada nestas normas de conduta (http://www.andersonbicicletas.com.br/materias/normas_de_conduta.htm) , quem sabe, assim, evito dar de cara com vc. amanhã e ter que subir no meio fio ou ficar te olhando de cara feia.
A todo momento tenho a impressão que a maioria das pessoas de Fortaleza usam o carro para se deslocar, isso não é verdade claro,mas não se pode negar que faz parte do imaginário da maioria, o carro está ligado a uma questão de status ir trabalhar de bicicleta marca a imagem, vc. é atleta ou um ser alternativo (alienígena), meus amigos me perguntam, vc. não tem medo de uma queda, um acidente,… Acho que andar de bicicleta devia fazer parte da Carta Universal dos Direitos Humanos. Perdemos o direito à rua, 20 % das pessoas que se deslocam de carro em nossa metrópole ocupam 80% das ruas, e com isso vem menos oportunidade para coisas como estar na rua e andar de bicicleta.
Para encarar Fortaleza como um ciclista urbano não há muito que fazer, é olhar a ausência de políticas publicas para incentivo do uso de bicicleta, e aprendermos a integrarmo-nos no trânsito, experimentando e aprendendo sozinho, com os sucessos e com os erros, com os sustos e com os exemplos de terceiros, e recorrendo a materiais estrangeiras (livros, sites, recursos multimídia). Um caminho sólido mas moroso e arriscado.
Mas quem realmente quiser dar as primeiras pedaladas pode aproveitar um dos grupos que fazem passeios noturnos em nossa cidade, por exmplo: o Bilas do Sertão (Varjota), Itaociclo (Godofredo Maciel) ou a Ciclone (Aldeota), participo deste último que é um pedal um pouco mais puxado e não é recomendado para os absolutamente iniciantes.
Mas, e aí ! Onde é o lugar da bicicleta na rua? Quem disse que ela não pode circular em qualquer sentido? O código Brasileiro de Transito art. 58 tem uma resposta simples para estas perguntas.
Art.58. Nas vias urbanas e rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via com preferência sobre os veículos automotores.
Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrario ao fluxo dos veículos automotores desde que dotado o trecho com ciclofaixas.
Não custa nada dar uma olhada nestas normas de conduta (http://www.andersonbicicletas.com.br/materias/normas_de_conduta.htm) , quem sabe, assim, evito dar de cara com vc. amanhã e ter que subir no meio fio ou ficar te olhando de cara feia.
A todo momento tenho a impressão que a maioria das pessoas de Fortaleza usam o carro para se deslocar, isso não é verdade claro,mas não se pode negar que faz parte do imaginário da maioria, o carro está ligado a uma questão de status ir trabalhar de bicicleta marca a imagem, vc. é atleta ou um ser alternativo (alienígena), meus amigos me perguntam, vc. não tem medo de uma queda, um acidente,… Acho que andar de bicicleta devia fazer parte da Carta Universal dos Direitos Humanos. Perdemos o direito à rua, 20 % das pessoas que se deslocam de carro em nossa metrópole ocupam 80% das ruas, e com isso vem menos oportunidade para coisas como estar na rua e andar de bicicleta.
Para encarar Fortaleza como um ciclista urbano não há muito que fazer, é olhar a ausência de políticas publicas para incentivo do uso de bicicleta, e aprendermos a integrarmo-nos no trânsito, experimentando e aprendendo sozinho, com os sucessos e com os erros, com os sustos e com os exemplos de terceiros, e recorrendo a materiais estrangeiras (livros, sites, recursos multimídia). Um caminho sólido mas moroso e arriscado.
Mas quem realmente quiser dar as primeiras pedaladas pode aproveitar um dos grupos que fazem passeios noturnos em nossa cidade, por exmplo: o Bilas do Sertão (Varjota), Itaociclo (Godofredo Maciel) ou a Ciclone (Aldeota), participo deste último que é um pedal um pouco mais puxado e não é recomendado para os absolutamente iniciantes.

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